"Espero que a minha capacidade de aprender nunca morra." (Augusto Cury)







O que uma Educadora deve ter...

"Uma memória de elefante, para tudo se lembrar.

Uma paciência de anjo, para a todos educar.

Olhos à volta da cabeça, para tudo poder ver.

Resposta automática, para a todos responder.

Microfone incorporado, para tudo registar.

Umas costas bem largas, para tudo isto aguentar.

Ouvidos com controle de intensidade, para não ficar com a cabeça atordoada.

E uma voz bem resistente, para não ter de ficar calada.

Oito braços como um polvo, para a todos ajudar.

E um coração de criança, para tudo apreciar.

Um bom filtro nasal, para os maus cheiros resistir.

E um enorme bom humor, para tudo encarar a rir!

Mais dez dedinhos de fada, que ajudem a trabalhar...

E umas pernas de atleta, para os mais pequenos apanhar.

Conhecimentos de informática, para usar o computador.

E também de medicina, para aliviar a dor.

Precisa também de ter muita cultura geral.

E nas áreas ciêntíficas, não poderá dar-se mal... Biologia,

Matemática e também Meterologia. Para além de Físico-quimica e também Geografia.

Tem de saber Psicologia, para lidar com as pessoas. E dizer sem magoar, às vezes coisas menos boas...

Enfim, uma Educadora à medida da necessidade,

só feita por encomenda, não vos parece verdade???"


(Autor Desconhecido)


sábado, 7 de maio de 2011

O Nó no Lençol

Numa reunião de pais numa escola, a professora ressalvava o apoio que os pais devem dar aos filhos e pedia-lhes que se mostrassem presentes, o máximo possível...
Considerava que, embora a maioria dos pais e mães trabalhasse fora, deveriam arranjar tempo para se dedicar às crianças.
Mas a professora ficou surpreendida quando um pai se levantou e explicou, humildemente, que não tinha tempo de falar com o filho nem de vê-lo durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava a dormir e quando regressava do trabalho era muito tarde e o filho já dormia.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar tanto para garantir o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava compensá-lo indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
Mas, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo.
Quando o filho acordava e via o nó, sabia logo, que o pai tinha estado ali e o tinha beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A professora emocionou-se com aquela história e ficou surpreendida quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
Este facto, faz-nos reflectir sobre as muitas maneiras de as pessoas se mostrarem presentes, e de comunicarem com os outros.
Aquele pai encontrou a sua, que era simples mas eficiente.
E o mais importante é que o filho percebia, através do nó, o que o pai estava a dizer.
Simples gestos, como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou a presença indiferente de outros pais.
É por essa razão que um beijo cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, ou o medo do escuro...
É importante que nos preocupemos com os outros, mas é também importante que os outros o saibam e que o sintam.
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem reconhecer um gesto de amor.

Mesmo que esse gesto seja apenas e só, um nó num lençol...

1 comentário:

  1. Bom dia, embora o meu menino já não esteja consigo continuo a espreitar este magnifico cantinho.
    Uma grande lição numa pequena estória, não é preciso grandes coisas para mostrarmos aquilo que sentimos, basta um olhar, um beijo, uma palavra ou um nó.
    Muitos bejinhos e que continue assim <3
    Virgínia Q.

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